Há uma dificuldade histórica em fornecer e montar médicos em vários países ao redor do mundo. Aproximadamente metade da população do mundo vive em áreas rurais, embora esta população seja atendida apenas por um quarto da força de trabalho total de médicos, sendo estimado que 1 bilhão de pessoas não tem acesso aos cuidados de saúde essenciais. Na África do Sul, 46% da população vive em áreas rurais, mas apenas 12% dos médicos trabalham nesses territórios.
Este problema é causado principalmente pelo déficit crônico e crescente de médicos devido ao aumento das necessidades de saúde da população e o número insuficiente de médicos treinados na criação de novos centros de trabalho. Países como os Estados Unidos e o Reino Unido mantêm taxas de médicos estrangeiros trabalhando em seu país em torno de 25 e 27%, respectivamente, o que significa que mesmo países desenvolvidos e ricos podem ter déficits deste profissional em áreas rurais e menos privilegiadas. Além disso, 50% dos médicos do mundo estão localizados em áreas com menos de um quinto da população e as regiões de extrema vulnerabilidade ainda precisam deste profissional.
Incentivos monetários, o alívio da dívida contraída por médicos em cursos de graduação, para a prestação de serviço depois de se formar em áreas difíceis são algumas das estratégias que estes países usam como uma forma de resolver este desafio No Brasil, o panorama não é diferente, e várias políticas têm sido implementadas, como uma solução para este problema [6, 7]. A partir de 2011, este Desafio começa a ser visto como uma questão social pelo governo e tem sido objeto de várias políticas públicas que foram entendidas como diretamente relacionadas com a retenção do médico em cuidados primários de saúde (CSP).
Debates nacionais pautar o tema de atração, disposição e retenção de profissionais médicos no Brasil PHC, a fim de compreender os principais fatores relacionados a essa dificuldade, tais como: a frágil capacidade de contratação desses profissionais por municípios Brasileiros em face da alta instabilidade fiscal de rendas, culminando em precárias relações contratuais; a concentração territorial das escolas de medicina nas capitais e desenvolvidas cidades do país, e a formação com ênfase em especialidades médicas, com pouca inserção na atenção básica da rede do Sistema único de Saúde (SUS); e os pobres de trabalho e condições de vida oferecidas aos médicos e suas famílias, com os profissionais de isolamento e menor probabilidade de especialização e de progressão na carreira, esses remoto municípios.